sábado, 10 de julho de 2010

A dança das aves

Aves usam dança e o canto para seduzir as fêmeas

Amazônia abriga 26 das 52 espécies de piprídeos, conhecidos por fazer vários galanteios na hora de conquistar o parceiro.


A diversidade de cores, tamanhos de penas e plumas e cantos das aves machos também servem como instrumentos para seduzir as fêmeas. E, se não bastassem as características físicas, algumas espécies literalmente dançam para conquistar sua parceira.

É o caso dos piprídeos, especialmente os tangarás de coroa azul. Eles podem ser encontrados na região neotropical da América Central (norte do México ao norte da Argentina) e na Amazônia brasileira, que abriga 26 das 52 espécies existentes.

Chamados de ‘aves dançarinas’, os piprídeos têm um ciclo reprodutivo bem peculiar. Os machos fazem verdadeiros ‘galanteios’ para conquistar as fêmeas, que decidem qual o melhor.

Essas características dos piprídeos foram alvo de estudos de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Eles avaliaram a diversidade genética dessas populações, que residem na mata fechada, por meio da cor das plumas e penas, e cortes pré-nupciais.

Denominado ‘Diversidade de Piprídeos em Interfluvios da Amazônia Central: interfaces moleculares, comportamentais e ecológicas aplicadas à conservação’, o projeto contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A pesquisa foi desenvolvida entre novembro de 2006 a novembro de 2009.

Conforme a coordenadora do projeto, Marina Anciães, a pesquisa surgiu devido à necessidade de se entender a distribuição geográfica dessa diversidade de espécies. A meta foi verificar quais as áreas prioritárias para preservação e conservação.

Pós-doutora em comportamento animal, ela explicou que os resultados demonstraram que o Rio Japurá, afluente do Solimões, funciona como uma barreira primária na Amazônia. Isto é, ele divide as populações, contrariando teorias anteriores de que o Rio Amazonas era o responsável.

Pé de valsa

A ‘dança’ apresentada pelos tangarás machos às fêmeas chamou a atenção dos pesquisadores durante o trabalho de campo. Anciães destacaram que as aves sempre tinham um grupo básico de passo ou de passos, que variava entre as localidades pesquisadas. Todavia, cada população tinha um passo característico, como o samba dos brasileiros e o tango dos argentinos. “Isto ocorre em decorrência da evolução e variações genéticas e, talvez, um pouco de aprendizado. Quem sabe um dia o macho apresentou um passo diferente e a fêmea gostou. O que explicaria a preferência das fêmeas. Nesse caso, por uma novidade que tenha aparecido na população”, pontuou.

Além da descoberta de que os rios também delimitam a distribuição de populações da flora, de acordo com Anciães, o levantamento demonstrou a importância da seleção sexual através da preferência de fêmeas, o que levaria às modificações nas variações das danças e penas das aves.

O levantamento foi feito em localidades dos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Novo Airão e Barcelos (Parque Nacional do Jaú), no Projeto Piagaçu-Purus (na região do Purus), na Reserva Extrativista (Resex), no baixo Juruá, próximo ao município de Tefé, e na margem esquerda do Rio Preto (um dos afluentes do Rio Negro), localizado entre os municípios de Barcelos e Santa Isabel.

No youtube encontramos a dança na íntegra. Aqui vai o site:
http://www.youtube.com/watch?v=VHRt5S4tEVE

Bibliografia:
http://www.d24am.com/amazonia/meio-ambiente/aves-usam-danca-e-o-canto-para-seduzir-as-femeas/534

Dragão-de-Komodo

Um dragão-de-Komodo pode medir até 3,00 m, pesar 120 kg e viver até 50 anos.


Origem:

O dragão-de-Komodo é o maior dos lagartos que existem na terra. Habita na ilha de Komodo na Indonésia, e em outras pequenas ilhas adjacentes. É conhecido também como crocodilo-da-terra.

Alimentação:


Este incrível gigante é um predador notável, já que por regra não mata instantaneamente a sua presa, morde, e a infecção causada pela sua mordedura vai acabar por matar o animal, ou mesmo o humano, ao fim de alguns dias. Depois, quando sua presa cheira a carne putrefacta, o dragão consegue captar o cheiro até 7 km de distância, entao ele se dirige ao local, para então fazer o seu banquete.
As presas preferidas dos dragões de Komodo são os búfalos, os javalis, os cervos, os cavalos e os macacos.
Se um dragão-de-Komodo se morder a ele próprio, poderá acabar por morrer com as bactérias provenientes da sua própria boca!

Reprodução:


Para a reprodução, as fêmeas fazem buracos no chão, onde depositam entre 24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40 dias após a postura. Muitos dos dragões que vão nascer nunca vão atingir a idade adulta. Alguns morrem às garras de outros predadores, outros são devorados por elementos da sua própria espécie. No entanto, estima-se que existam cerca de 5000 indivíduos desta espécie, número que se tem mantido estável.

http://bicharada.net/animais/animais.php?aid=170